Texto Atualizado



LEI COMPLEMENTAR Nº 3, DE 22 DE AGOSTO DE 1990

LEI COMPLEMENTAR Nº 3, DE 22 DE AGOSTO DE 1990.

 

Institui o regime jurídico único de que trata o art. 98 da Constituição Estadual, e dá outras providências.

 

O GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO:

Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono parcialmente a seguinte Lei:

 

Art. 1º O regime jurídico do servidor público civil, único no âmbito da administração direta, autarquias e fundações, tem natureza de direito público, e se expressa pelo contido na Lei nº 6.123, de 20 de julho de 1968, e alterações posteriores, até aprovação do Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado.

 

§ 1º Servidor público civil é o ocupante de cargo público, criado por lei, em número certo e pago pelos cofres do Estado.

 

§ 2º São direitos desses servidores, além daqueles assegurados pelos arts. 97 e 98 da Constituição do Estado, nos termos do art. 39 da Constituição Federal: (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

I - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que a remuneração integral de trinta dias corridos, adquiridas após um ano de efetivo exercício no seu cargo ou emprego no Serviço Público Estadual; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

II - décimo-terceiro salário ou gratificação natalina, calculada sobre o valor da remuneração ou dos proventos integrais, facultado a Administração antecipar o pagamento de parcela de até cinqüenta por cento por ocasião das férias anuais regulares do servidor; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

III - adicional de cinco por cento por quinqüênio de tempo de serviço efetivamente prestado ao Estado, Municípios, a União e Entidades de Direito Público; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

IV - licença-prêmio de seis meses por cada decênio de efetivo exercício no Serviço Público Estadual ou as Entidades de Direito Público da Administração indireta do Estado; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

V - recebimento do valor da última licença-prêmio não gozada, correspondente a seis meses da remuneração integral do servidor, a época do seu pagamento, em caso de falecimento ou ao se aposentar, quando a contagem do aludido tempo não se torne necessária para efeito de aposentadoria; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

VI - promoção por merecimento e antigüidade, alternadamente, nos cargos organizados em carreiras e a intervalos não superiores a dez anos; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

VII - aposentadoria voluntária, compulsória ou por invalidez, na forma e nas condições estabelecidas pela Constituição da República e na legislação complementar; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

VIII - revisão dos proventos da aposentadoria na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria, ressalvados os direitos e vantagens de caráter individual e as relativas a natureza ou ao loção do trabalho; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

IX - valor dos proventos, pensão ou benefício de prestação continuada, nunca inferior ao salário mínimo vigente quando de sua percepção; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

X - pensão especial, na forma que a lei vier a estabelecer, a sua família, se vier a falecer em conseqüência de acidente em serviço ou de moléstia dele decorrente; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

XI - licença de sessenta dias, quando adotar ou mantiver sob a sua guarda criança de até dois anos de idade; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

XII - participação dos representantes sindicais dos servidores nos órgãos normativos e deliberativos da previdência social estadual; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

XIII - contagem, para o efeito de aposentadoria, do tempo de serviço público federal, estadual, municipal e o prestado a empresa privada; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

XIV - isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas a natureza ou ao local de trabalho, aplicando-se idêntico princípio a cargos de atribuições iguais ou assemelhadas de uma mesma autarquia ou fundação pública; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

XV - ampla defesa nos processos administrativos, nesta incluído depoimento pessoal, vista dos autos na repartição, produção de provas e assistência de respectivos entidade sindical ou de advogado regularmente constituído; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

XVI - livre sindicalização e participação nas atividades sindicais, observado o princípio da unicidade sindical e o grau de representatividade das entidades legalmente constituídas; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

XVII - greve, nos termos e limites definidos em lei complementar federal; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

XVIII - colocação a disposição da respectiva entidade sindical que o represente, sem prejuízo de seus direitos, vencimentos e vantagens, na forma e condições estabelecidas em lei ou regulamento. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

XIX - (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

XX - (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

§ 3º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 13 da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

Art. 2º Para os fins de que trata o artigo anterior, as atuais funções permanentes, existentes no âmbito da administração direta do Poder Executivo, mantidos os respectivos ocupantes e atuais níveis de remuneração, ficam transformadas em Cargos Públicos, com a nomeclatura e quantitativo constantes dos anexos à esta Lei e a síntese de atribuições que lhe são próprios. (Declarado inconstitucional com modulação dos efeitos, a fim de: (a) ressalvar dos seus efeitos (a.1) os servidores aposentados ou que cumpriram os requisitos para a aposentadoria até a data da publicação do acórdão embargado – 31 de agosto de 2018 –; (a.2) os beneficiários de pensão decorrente do falecimento de servidor abrangido pela norma inconstitucional; (a.3) os servidores que, aprovados em concurso público, permaneceram no exercício do mesmo cargo no novo regime jurídico; (a.4) a estabilidade adquirida por servidores com fundamento no art. 19 do ADCT e a efetivação daqueles que, estáveis, submeteram-se a concurso público previsto no § 1º do citado art. 19; e (b) afastar a necessidade da devolução dos valores recebidos a título de remuneração por ex-servidores abrangidos pelos preceitos; e (ii) reiterar o entendimento firmado em precedentes desta Corte de que o caráter alimentar da verba remuneratória recebida, por significativo lapso temporal, de boa-fé, sob o manto da presunção de constitucionalidade do respectivo quadro normativo, afasta o dever de devolução ou ressarcimento, por decisão do STF, proferida na ADI nº 1476,  na Sessão Virtual de 11 a 18 de março de 2022, publicada no dia 19 de abril de 2022, no Diário da Justiça Eletrônico.)

 

§ 1º A transformação é feita para cargo absolutamente igual, em nomenclatura, remuneração básica e atribuições, às funções objeto do contrato de trabalho celebrado com a administração pública . (Declarado inconstitucional com modulação dos efeitos, a fim de: (a) ressalvar dos seus efeitos (a.1) os servidores aposentados ou que cumpriram os requisitos para a aposentadoria até a data da publicação do acórdão embargado – 31 de agosto de 2018 –; (a.2) os beneficiários de pensão decorrente do falecimento de servidor abrangido pela norma inconstitucional; (a.3) os servidores que, aprovados em concurso público, permaneceram no exercício do mesmo cargo no novo regime jurídico; (a.4) a estabilidade adquirida por servidores com fundamento no art. 19 do ADCT e a efetivação daqueles que, estáveis, submeteram-se a concurso público previsto no § 1º do citado art. 19; e (b) afastar a necessidade da devolução dos valores recebidos a título de remuneração por ex-servidores abrangidos pelos preceitos; e (ii) reiterar o entendimento firmado em precedentes desta Corte de que o caráter alimentar da verba remuneratória recebida, por significativo lapso temporal, de boa-fé, sob o manto da presunção de constitucionalidade do respectivo quadro normativo, afasta o dever de devolução ou ressarcimento, por decisão do STF, proferida na ADI nº 1476,  na Sessão Virtual de 11 a 18 de março de 2022, publicada no dia 19 de abril de 2022, no Diário da Justiça Eletrônico.)

 

§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos servidores contratados para fins determinados e a prazo certo, na forma do art. 37, inciso IX, da Constituição Federal.

 

Art. 3º Os atuais empregos de natureza permanente dos quadros de pessoal das autarquias e fundações públicas, mantidos os respectivos ocupantes e atuais níveis de remuneração, nomenclatura e quantitativos, ficam transformados em cargos públicos efetivos, e a integrar o respectivo quadro permanente de pessoal. (Declarado inconstitucional com modulação dos efeitos, a fim de: (a) ressalvar dos seus efeitos (a.1) os servidores aposentados ou que cumpriram os requisitos para a aposentadoria até a data da publicação do acórdão embargado – 31 de agosto de 2018 –; (a.2) os beneficiários de pensão decorrente do falecimento de servidor abrangido pela norma inconstitucional; (a.3) os servidores que, aprovados em concurso público, permaneceram no exercício do mesmo cargo no novo regime jurídico; (a.4) a estabilidade adquirida por servidores com fundamento no art. 19 do ADCT e a efetivação daqueles que, estáveis, submeteram-se a concurso público previsto no § 1º do citado art. 19; e (b) afastar a necessidade da devolução dos valores recebidos a título de remuneração por ex-servidores abrangidos pelos preceitos; e (ii) reiterar o entendimento firmado em precedentes desta Corte de que o caráter alimentar da verba remuneratória recebida, por significativo lapso temporal, de boa-fé, sob o manto da presunção de constitucionalidade do respectivo quadro normativo, afasta o dever de devolução ou ressarcimento, por decisão do STF, proferida na ADI nº 1476,  na Sessão Virtual de 11 a 18 de março de 2022, publicada no dia 19 de abril de 2022, no Diário da Justiça Eletrônico.)

 

§ 1º As atuais funções de confiança dos Quadros de Pessoal das autarquias e fundações ficam transformadas em cargos em comissão, mantidas a nomenclatura, quantitativos e níveis de remuneração.

 

§ 2º Os servidores da administração direta do Poder Executivo, das autarquias e das fundações que, dentro de 15 (quinze) dias, manifestarem opção pela permanência no regime jurídico anterior, a este continuarão vinculados, integrando Quadro Suplementar em Extinção.

(Declarado inconstitucional com modulação dos efeitos, a fim de: (a) ressalvar dos seus efeitos (a.1) os servidores aposentados ou que cumpriram os requisitos para a aposentadoria até a data da publicação do acórdão embargado – 31 de agosto de 2018 –; (a.2) os beneficiários de pensão decorrente do falecimento de servidor abrangido pela norma inconstitucional; (a.3) os servidores que, aprovados em concurso público, permaneceram no exercício do mesmo cargo no novo regime jurídico; (a.4) a estabilidade adquirida por servidores com fundamento no art. 19 do ADCT e a efetivação daqueles que, estáveis, submeteram-se a concurso público previsto no § 1º do citado art. 19; e (b) afastar a necessidade da devolução dos valores recebidos a título de remuneração por ex-servidores abrangidos pelos preceitos; e (ii) reiterar o entendimento firmado em precedentes desta Corte de que o caráter alimentar da verba remuneratória recebida, por significativo lapso temporal, de boa-fé, sob o manto da presunção de constitucionalidade do respectivo quadro normativo, afasta o dever de devolução ou ressarcimento, por decisão do STF, proferida na ADI nº 1476,  na Sessão Virtual de 11 a 18 de março de 2022, publicada no dia 19 de abril de 2022, no Diário da Justiça Eletrônico.)

 

 

Art. 4º O Poder Executivo, no prazo de 15 (quinze) dias, promoverá a publicação dos Quadros Permanentes e Suplementares, decorrentes da execução do disposto no artigo anterior.

 

Parágrafo único. Os cargos dos Quadros Suplementares serão considerados extintos a medida que vagarem.

 

Art. 5º Os servidores contratados não terão direito a qualquer pagamento de caráter indenizatório decorrente da transformação do seu vínculo com o serviço público.

 

Art. 6º O Fundo de Garantia por Tempo de serviço - FGTS dos servidores optantes contratados da administração direta, das autarquias e fundações, permanecerá na conta vinculada em que se encontra, e será movimentado nos casos e forma indicados no art. 20 da Lei Federal nº 8.036, de 11 de maio de 1990 e modificações posteriores.

 

Art. 7º (VETADO)

 

Art. 8º Os Servidores Públicos Civis serão contribuintes do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Pernambuco - IPSEP, não se aplicando, em decorrência do cumprimento às disposições desta lei, o contido no art. 11, § 2º, da Lei nº 7551, de 27 de dezembro de 1977.

 

Art. 9º Fica vedada, no âmbito da administração direta do Poder Executivo, das autarquias e fundações, a admissão de pessoal, a qualquer título, sob o regime da legislação do trabalho ou pagamento mediante recibo salvo para atendimento à necessidade temporária de excepcional interesse público, na forma do art. 37, inciso IX, da Constituição da República.

 

§ 1º A vedação estabelecida neste artigo abrange a contratação de prestadoras de serviços de mão-de-obra.

 

§ 2º A inobservância ao disposto neste artigo e no parágrafo anterior, por ação ou omissão, constitui falta grave e o responsável responderá civil, penal e administrativamente.

 

Art. 10.  Cumprido o disposto nos artigos anteriores, o ingresso no serviço público para cargos de seus Quadros de Pessoal far-se-á, exclusivamente, pela aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, salvo para cargos em comissão, declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

 

Art. 11. Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros natos ou naturalizados que satisfaçam os requisitos estabelecidos em lei.

 

§ 1º Constituem requisitos de escolaridade para investidura em cargos públicos:

 

I - quando de nível superior; diploma de curso superior e habilitação legal para o exercício do cargo, quando se tratar de profissão regulamentada;

 

II - quando de nível médio; certificado de conclusão de curso de segundo grau ou habilitação legal, em se tratando de atividade profissional regulamentada;

 

III - quando de nível básico, comprovante de escolaridade até a oitava série do primeiro grau, segundo dispuser o regulamento.

 

§ 2º O diploma ou certificado, nos casos dos incisos I e II do parágrafo anterior, poderá ser dispensado quando o candidato possuir habilitação legal equivalente.

 

Art. 12. O concurso para o provimento efetivo de cargo especificado como de Classe Única ou inicial de série de classe será público, constando de provas ou de provas e títulos. (Redação alterada pelo art. 3º da Lei Complementar nº 5, de 12 de junho de 1992.)

 

I - (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 3º da Lei Complementar nº 5, de 12 de junho de 1992.)

 

II - (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 3º da Lei Complementar nº 5, de 12 de junho de 1992.)

 

§ 1º (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 3º da Lei Complementar nº 5, de 12 de junho de 1992.)

 

§ 2º (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 3º da Lei Complementar nº 5, de 12 de junho de 1992.)

 

Parágrafo único. O concurso de que trata o caput deste artigo será realizado em uma única etapa, eliminatória e classificatória, permitida a contratação de empresas de notória especialização. (Acrescido pelo art. 3º da Lei Complementar nº 5, de 12 de junho de 1992.)

 

Art. 13. O provimento originário dos cargos públicos far-se-á por nomeação através de:

 

I - ato do Governador do Estado, ou portaria da autoridade a quem for delegada atribuição, em se tratando de cargos da administração direta;

 

II - portaria do dirigente máximo das autarquias e fundações, quanto aos cargos de seus quadros.

 

Art. 14. O provimento derivado dos cargos públicos, de caráter efetivo, dar-se-á por:

 

I - progressão, implicando na passagem do servidor de um faixa para a seguinte, dentro da mesma classe, obedecidos os critérios especificados para a avaliação de desempenho e de tempo de efetiva permanência na carreira;

 

II - promoção, implicando na passagem do servidor de uma classe para a superior da série respectiva a que pertencer, obedecidos os critérios de merecimento e antiguidade, observadas, quanto àquele, as exigências e requisitos de qualificação e participação em programa de formação específico;

 

III - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 13 da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

§ 1º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 13 da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

§ 2º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 13 da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

§ 3º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 13 da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

Art. 15. O Quadro Permanente do Pessoal Civil do Poder Executivo e os Quadros das autarquias e fundações públicas serão reestruturados de formas a assegurar:

 

I - a organização de carreiras, segundo a natureza das atividades dos órgãos e entidades, subdivididas, quando necessário, em níveis básico, médio e superior de escolaridade exigida para o desempenho dos cargos que a integram;

 

II - o livre desenvolvimento do servidor na carreira, por todos os seus níveis em função de aperfeiçoamento funcional e pessoal;

 

III - profissionalização do serviço público, pela restrição do provimento das funções de confiança e dos cargos comissionados intermediários por quem não for detentor de cargo público estadual.

 

Parágrafo único. Os quadros de pessoal obedecerão, em sua formulação, aos critérios definidos pelo Conselho Superior de Política de Pessoal e aprovados pelo Governador do Estado.

 

Art. 16. (VETADO)

 

Art. 17. A Fundação Instituto Tecnológico do Estado de Pernambuco - ITEP, a Fundação do Bem Estar do Menor - FEBEM e a Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco - HEMOPE, estas últimas redenominadas de Fundação da Criança e do Adolescente - FUNDAC e Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco - HEMOPE, passam a ter estrutura básica constante dos anexos desta lei.

 

(Vide o art. 1º da Lei Complementar nº 132, de 11 de dezembro de 2008 – redenominação da FUNDAC.)

(Vide o art. 6º da Lei Complementar nº 132, de 11 de dezembro de 2008 - revogação relativa à FUNDAC.)

 

Parágrafo único. Para efeito dos procedimentos de natureza orçamentária e financeiras, relativos às entidades redenominadas por força deste artigo, adotar-se-á, até 31 de dezembro de 1990, as denominações constantes da Lei nº 10.383, de 6 de dezembro de 1989.

 

(Vide o art. 1º da Lei Complementar nº 132, de 11 de dezembro de 2008 – redenominação da FUNDAC.)

 (Vide o art. 6º da Lei Complementar nº 132, de 11 de dezembro de 2008 – revogação relativa à FUNDAC.)

 

Art. 18. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 13 da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

Parágrafo único. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 13 da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

 

Art. 19. As despesas com a execução da presente lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias.

 

Art. 20. A presente lei entrará em vigor na data de sua publicação.

 

Art. 21. Revogam-se as disposições em contrário.

 

Palácio do Campo das Princesas, em 22 de agosto de 1990.

 

CARLOS WILSON

Governador do Estado

 

JOSÉ JOAQUIM DE ALMEIDA NETO

ROMEU NEVES BAPTISTA

SILVIO PESSOA DE CARVALHO

WILSON DE QUEIROZ CAMPOS JÚNIOR

JOÃO DE ANDRADE ARRAES

JOSÉ GUALBERTO DE FREITAS ALMEIDA

CLÁUDIO DE CARVALHO LISBÔA

FERNANDO ANTÔNIO VIEIRA GONÇALVES DA SILVA

MARIA CAROLINA RAPOSO DURÃO

AMARO NELSON MIRANDA GANTOIS

RAUL BELENS JUNGMANN PINTO

ANTÔNIO EDUARDO SIMÕES NETO

AMARO TORRES GALINDO

LUIZ DE FARIA FILHO

GENIVALDO CERQUEIRA DE ALBUQUERQUE

JOSÉ ZENÓBIO TEIXEIRA DE VASCONCELOS

JOSÉ MARQUES MARIZ

LUCIANO DE MELLO MOTTA

LUIZ HELVECIO DE SANTIAGO ARAÚJO

 

 


ANEXO I

 

QUADRO PERMANENTE DO PESSOAL CIVIL DO PODER EXECUTIVO

CARGO

NÍVEL

QUANTITATIVO

ASSESSOR JURÍDICO AUXILIAR

NU-6

318

ARQUITETO AUXILIAR

NU-6

19

ASSISTENTE SOCIAL AUXILIAR

NU-6

50

BIBLIOTECÁRIO AUXILIAR

NU-6

13

BIOMÉDICO AUXILIAR

NU-6

11

ECONOMISTA AUXILIAR

NU-6

13

ENFERMEIRO AUXILIAR

NU-6

66

ENGENHEIRO AUXILIAR

NU-6

66

FISIOTERAPEUTA AUXILIAR

NU-6

8

FARMACJUTICO AUXILIAR

NU-6

36

MÉDICO AUXILIAR

SM-1

777

NUTRICIONISTA AUXILIAR

NU-6

22

ODONTOLOGISTA AUXILIAR

NU-6

235

PSICÓLOGO AUXILIAR

NU-6

56

PESQUISADOR AUXILIAR

NU-6

5

QUÍMICO AUXILIAR

NU-6

4

ADMINISTRADOR AUXILIAR

NU-6

15

TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR AUXILIAR

NU-6

680

VETERINÁRIO AUXILIAR

NU-6

7

ZOOTECNISTA AUXILIAR

NU-6

1

CONTADOR AUXILIAR

NU-6

1

TEC. EM RELAÇÕES PÚBLICAS AUXILIAR

NU-6

7

BIOQUÍMICO AUXILIAR

NU-6

2

AGRÔNOMO AUXILIAR

NU-6

2

TOTAL:    

 

2.414

Fonte: S.I.G.A.P.

 

 


QUADRO PERMANENTE DO PESSOAL CIVIL DO PODER EXECUTIVO

NÍVEL ADMINISTRATIVO - NA – 1

 

CARGO

PADRÃO

QUANTITATIVO

AGENTE DE SAÚDE

A

1.892

AGENTE DE SAÚDE

B

30

AGENTE DE AGROPECUÁRIA

A

59

AGENTE DE AGROPECUÁRIA

B

1

AGENTE DE SERV. DE ENG. E ARQUITETURA

-

3

AGENTE ADMINISTRATIVO

A

5.659

AGENTE ADMINISTRATIVO

B

26

DATILOGRAFO

A

4

DATILOGRAFO

B

0

AUXILIAR DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

A

5.713

ARTÍFICE DE ELETRICIDADE

A

2

ARTÍFICE DE MECÂNICA

-

2

ARTÍFICE

A

85

ARTÍFICE

B

1

ARTÍFICE

C

40

TOTAL:    

 

13.517

Fonte: S.I.G.A.P

 

QUADRO PERMANENTE DO PESSOAL CIVIL DO PODER EXECUTIVO

NÍVEL ADMINISTRATIVO - NA – 3

 

CARGO

PADRÃO

QUANTITATIVO

AGENTE ADMINISTRATIVO

D

12

MOTORISTA

-

359

TOTAL:   

 

371

Fonte: S.I.G.A.P.

 

QUADRO PERMANENTE DO PESSOAL CIVIL DO PODER EXECUTIVO

 

CARGO

NÍVEL/PADRÃO

QUANTITATIVO

PROFESSOR FS1

M

1.613

PROFESSOR FS2

N

2.759

PROFESSOR FS3

O

530

PROFESSOR FS4

P

192

PROFESSOR FS5

NU-3

279

PROFESSOR FS6

NU-4

119

PROFESSOR FS7

NU-6

5.376

PROFESSOR FS8

NU-7

1.590

PROFESSOR FS9

NU-8

286

PROFESSOR SEM HAB. ESPECÍFICA FS4

P

742

PROFESSOR PROFISSIONALIZANTE FS5

NU-3

58

TOTAL:    

 

13.544

Fonte: S.I.G.A.P.

 

QUADRO PERMANENTE DO PESSOAL CIVIL DO PODER EXECUTIVO

 

CARGO

NÍVEL

QUANTITATIVO

ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO FS-IV

NU-6

13

ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO FS-IV

NU-7

1

ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO FS-IV

NU-8

1

TOTAL:   

 

15

Fonte: Secretaria de Educação.

 

QUADRO PERMANENTE DO PESSOAL CIVIL DO PODER EXECUTIVO

SISTEMA DE IMPRENSA

 

CARGOS EFETIVOS

NÍVEL

QUANTITATIVO

VENC.

AUXILIAR DE SERVIÇO

III

02

6.761,80

AGENTE ADMINISTRATIVO A

I

02

6.992,01

AGENTE ADMINISTRATIVO A

III

02

8.219,43

MOTORISTA

I

03

8.947,36

MOTORISTA

III

02

10.889,38

AGENTE ADMINISTRATIVO B

I

03

11.051,00

AGENTE ADMINISTRATIVO B

III

08

13.005,84

JORNALISTA I

15-B

02

14.998,88

JORNALISTA I

15-C

02

15.748,72

JORNALISTA I

15-D

01

16.536,15

JORNALISTA I

15-E

01

17.362,94

JORNALISTA I

15-F

04

18.231,02

JORNALISTA II

15-AB

01

16.536,15

JORNALISTA II

15-AE

01

19.142,56

JORNALISTA II

15-AF

10

20.099,68

JORNALISTA III

16-B

23

22.231,64

JORNALISTA III

16-C

02

23.343,19

JORNALISTA III

16-D

08

24.510,26

JORNALISTA III

16-E

04

25.735,76

JORNALISTA III

16-F

09

27.022,47

JORNALISTA IV

17-B

02

29.792,22

JORNALISTA IV

17-C

04

31.281,79

JORNALISTA IV

17-D

01

32.845,86

JORNALISTA IV

17-E

03

34.488,13

JORNALISTA IV

17-F

01

36.212,54

JORNALISTA V

18-B

02

39.924,32

JORNALISTA V

18-D

01

44.016,51

JORNALISTA VI

19-B

02

53.502,08

JORNALISTA VI

19-C

01

56.177,19

TEC. NÍVEL SUPERIOR

I

01

19.554,51

TEC. NÍVEL SUPERIOR

VII

03

39.555,34

FONTE: Secretaria de Imprensa

Valor em: junho

 

ANEXO II

 

ESTRUTURA BÁSICA

FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO - ITEP

 

1. Conselho Deliberativo;

2. Conselho Fiscal;

3. Junta de Direção Executiva;

4. Presidência;

5. Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento;

6. Diretoria de Serviços Tecnológicos;

7. Superintendência Administrativa e Financeira;

8. Comissão Técnica;

9. Assessoria Jurídica.

 

FUNDAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – FUNDAC

(Denominação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 132, de 11 de dezembro de 2008. Nova denominação: Fundação de Atendimento Sócio-educativo – FUNASE.)

 

1. Conselho de Administração;

2. Conselho Fiscal;

3. Comitê Diretor;

4. Presidência;

5. Diretoria de Normatização Técnica;

6. Diretoria Operacional:

a) Diretoria Executiva de Apoio Técnico;

b) Diretoria Executiva de Ação Regional;

7. Diretoria Administrativa e Financeira.

 

FUNDAÇÃO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DE PERNAMBUCO

HEMOPE

 

1. Conselho Deliberativo;

2. Presidência:

a) 01 Gabinete;

b) 01 Assessoria;

c) 02 Comitês;

d) 04 Departamentos.

 

 

Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial do Estado.